abro a internet e me deparo com a pergunta "quem eu sou?"
Ah faça-me um favor, não tenho a menor idéia de quem eu sou.Você sabe quem é?
E não me venha com respostas: sou médico, solteiro, casado, adoro esportes e blá blá blá.Não, você não é isso.Isso é o que você aprendeu a ser.
Queria mesmo saber é quem é, e não o que é.
Quem somos está muito mais ligado a maneira como sentimos as situações do que como reagimos as mesmas.Sabe por que? Por que o que sentimos vem em primeiro lugar, é a primeira impressão, a primeira reação da nossa essência.Como você reage é algo que vem depois de racionalizar todos os prós e contras dos seus sentimentos.
quer ver um exemplo?
-Me diz o que acha sobre o preconceito em todas as suas formas.Você já praticou?
É isso aí que você pensou, que diz quem você é.Se você for uma pessoa carregada de preconceitos vai articular uma resposta que não pese tanto contra você.a não ser que seja estremamente sincero e apto a lidar com as consequências.
Todos usamos de mascaras para compor nosso personagem e isso é estremamente normal e faz parte da evolução (?) das relações humanas.Dificilmente teríamos sobrevivido até aqui de forma diferente.
A questão está em sabermos quando estamos as usando e quando estamos sendo nós mesmos.
Tente reconhecer "quem você é" e não o que você se tornou. Use esse o que é ou faz com intuito de sempre evoluir a tua essência, para que em uma determinada altura dessa jornada de evolução "quem você é de verdade" consiga claramente ser traduzido pelo que você faz.
(Anna Rezende)
